quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Porto Sentido: Sentido de Responsabilidade

Porto Sentido:

Sentido de Responsabilidade



                   
Acabou-se a campanha presidencial e voltaram as ameaças ao governo de José Sócrates. O Bloco de Esquerda e todos aqueles que desejam aprovar uma moção de censura neste momento, precisam um pouco mais de sentido de responsabilidade para com esta crise, para com o país e os portugueses. É isto que falta a alguns partidos.

Devemos entender a Responsabilidade em dois sentidos: jurídico e moral. No seu sentido jurídico devemos ter em conta que a responsabilidade obriga reparar um dano que causamos em determinadas circunstâncias; no âmbito Moral devemos entender como sendo uma obrigação de suportar as consequências dos actos que tomamos como nossos. É este o sentido da responsabilidade e com isto entendemos que o indivíduo deve assumir e suportar toda e quaisquer consequências das atitudes que adopta. 

Podemos concluir que quem adoptar uma moção de censura ao governo, deve também adoptar as consequências que esta atitude pode trazer para o agravamento da crise económica. Uma moção de censura não nos leva a lado nenhum nas circunstâncias que enfrentamos. 

Enquanto o Partido Socialista e José Sócrates enfrentam a crise de frente, os restantes olham-na de lado e fazem jogos de poder nos bastidores. Não é disto que o país precisa para hoje e para o futuro. Precisamos de continuar o sentido de responsabilidade, de enfrentar os problemas pela frente e não piorar a situação com uma eventual queda do governo porque Portugal não é suficientemente forte para enfrentar em simultâneo uma crise económica e uma crise política. Isto que digo não é de hoje e já vivemos essa mesma experiência em várias fases durante a Primeira República. Os tempos eram diferentes, a forma de pensar também mas as crises eram e ainda são crises com este significado: momento perigoso e decisivo/a nível económico: rápida descida de preços, do volume de produção ou dos rendimentos.

O anúncio do Bloco de Esquerda foi mais um tiro nos pés do próprio partido, por isso, já é tempo de saírem da rebeldia partidária, da adolescência bloquista e enfrentarem a realidade com olhos de ver. É certo que ninguém pode proibir alguém de apresentar uma moção de censura porque felizmente vivemos numa democracia. No entanto, isto não impede de, com o diálogo que caracteriza o debate democrático, fazermos ver que essa não é a realidade melhor para o país. 

Também através do diálogo, com boas argumentações e contributos, a oposição, se de facto quer tirar o país da crise, pode usar o Parlamento para fazer ver que também tem boas soluções. Infelizmente não tem feito isso, deixam-se levar pela sede de poder, pela discussão mesquinha e é esse tipo de política que leva ao desânimo do eleitorado e ao aumento dos níveis de abstenção. Não é isso que os partidos querem, pois, é cada vez mais importante uma participação massiva dos eleitores nos actos democráticos.

Fazer oposição para simplesmente sermos opositores não é solução e não se enquadra num sentido de responsabilidade. Esta tomada de posição por parte do Bloco de Esquerda também pode e deve ser entendida como um sinal de desgaste e desespero da liderança de Francisco Louçã. Os líderes são verdadeiros líderes de forma cíclica, por isso, está na altura do BE repensar a sua liderança. 

Se Trotsky (1879-1940) fosse vivo e tivesse oportunidade de observar tamanha irresponsabilidade sabendo que o Bloco de Esquerda é um partido que usa as suas ideologias como base (o trotskismo) diria: que mal fiz eu a Deus?!

Nuno Pereira
www.auniao.com

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Lúcia Moniz - Novo álbum

A actriz e cantora Lúcia Moniz vai lançar um novo trabalho...

Deliciem-se com esta música



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Porto Sentido

A partir de Quinta-feira e semanalmente será publicado no jornal A União uma rubrica da minha autoria. Chama-se Porto Sentido e todas semanas darei opinião sobre um tema da actualidade.

www.auniao.com 

sábado, 27 de novembro de 2010

Visita à Assembleia da República

Desenvolvi no passado dia 25 de Novembro de 2010 uma visita à Assembleia da República com os alunos do 1º, 2º e 3º anos da licenciatura de Ciência Política do ISCSP. A Câmara Municipal de Lisboa, a quem muito agradeço, disponibilzizou o autocarro da câmara que nos levou do ISCSP à AR. às 11:00 fomos recebidos pelo Dr. Luiz Fagundes Duarte a quem muito agradeço a recepção e toda a visita guiada que nos fez ao edifício da AR, enriquecendo a cultura de cada um dos alunos com as explicações pormonorizadas que deu sobre a história do edificio da Assembleia da República e seu funcionamento.
Nesta visita à AR assitimos também aod ebate na generalidade sobre o Orçamento de Estado que decorreu pela manhã em plenário e na especialidade que decorreu durante a tarde na Comissão Parlamentar do Orçamento e Finanças.

Fiquem com algumas fotos:



It´s Time...

Nada melhor que uma música calma para acalmar as palpitações de um pequeno coração....